terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Chapada dos Veadeiros - GO : 2º dia

O dia foi bem intenso e repleto de atividades focadas em esportes radicais.

Tirolesa - O voo do Gavião: Altura da Tirolesa 850 metros. 

Distância percorrida: o bastante para ter emoção.

Não vá se : Tem fobia de altura.


Pra começar :




Cachoeiras Almécegas I e II : distância percorrida 7 km

Na seqüencia...fomos para Vila de São Jorge na fazenda São Bento , que se localiza a 8 km de distância de Alto Paraíso de Goiás. Lá atravessamos um longo caminho de mais pedras e pedregulhos com bastante subida e descida. Sem dúvida, é muito menos intenso que o Parque Nacional. Mas ainda assim é o bastante para fazer você não pensar duas vezes ao querer se jogar nas águas da cachoeira e nunca mais querer sair de lá.

A boa notícia #sqn ? O caminho de volta...é o mesmo tortuoso da ida.

De qualquer modo, o caminho é cheio de mirantes o que faz você esquecer que estava com 30º na cabeça num dos lugares mais secos do país. Como este aqui:

Almécegas 1

Ou esta imagem aqui:

Almécegas 2
O que tem para fazer ali além da cachoeira e da trilha ? Canyoning, vulgo cachoeirismo. Atual sinônimo de rapel para o turismo comercial.(Rapel em si é bem mais abrangente do que isto.) Vou ficar devendo um vídeo, foto ou qualquer outro registro do rapel. Demos azar do rio não estar baixo o suficiente para garantir a segurança da atividade e portanto não foi realizado. Mesmo num dia lindo como este das fotos.

Só para curiosidade o rapel tem uma altura de 45 metros (altura da cachoeira de Almécegas 1) e deve dar para fazer em aproximadamente 15 minutos.

Vale da Lua: Distância percorrida 1.2 km

Finalmente, um lugar que faz juz a fama da Chapada. Um lugar dito místico. Acredita-se que seja dos lugares mais visitados da Chapada. Se bobear até mesmo mais que o parque nacional. O Vale fica dentro de uma  propriedade privada na Serra da Boa Vista. E o rio que desagua nele é o rio São Miguel.

A trilha é de fácil percurso mesmo com suas subidas e descidas e muito peculiar. Logo na entrada do vale me senti como se estivesse num os livros do Senhor dos Anéis ou em paisagens de filmes americanos.

Vai dizer que isto não remonta aos longinquos campos percorridos pelo Frodo para destruir o Um Anel ?
Além disto, o terreno e todas as pedras por ali eram estranhamente muito ásperas. O bastante para que além de ser um território anti-derrapante , você não caía por nada nesse mundo. Parecia como se você grudasse e desgrudasse de algo o tempo inteiro. O que vejo como uma enorme vantagem uma vez que o terreno era completamente irregular e com alguns trechos mais complicados de se subir.

Lindamente estranho e fascinante.
Daí quando você acha que já viu de tudo...vem o grand finale. Se você já viu um mineral ou pedra preciosa em estado bruto ainda na própria rocha vai entender o que vou dizer. Ao me deparar com o rio cortando as rochas eu só conseguia imaginar um pedaço de mineral encravado na terra só que ao invés do estado sólido, ele estava vivíssimo. É de uma beleza sem igual. Pra mim foi de longe o passeio mais lindo de toda viagem. E um tanto quanto diferente e inusitado.


O final do percurso do Vale da Lua ainda tem de presente o término da queda do rio , que forma uma imensa piscina natural. Diria que não é das mais grandiosas mas até que vale o refresco.

Enfim...se você tem muito pouco tempo pra passear pela Chapada , acho que este é o roteiro que não pode faltar mesmo.

Bom este foi meu 2º dia de Chapada. Foi puxado mas honestamente ? Valeu por ver tanta beleza natural de uma vez só. Acho que numa próxima vez farei com mais calma cada lugar pra aproveitar ainda mais o lugar.

E calma que ainda não terminou, não! Em breve o post do 3º e quase último dia da minha visita à Chapada.



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