terça-feira, 23 de julho de 2013

Israel - Haifa חיפה

Vista de um Shopping Center para o mar que é bem famoso por lá.
Depois deste longo período ao sul de Israel decidimos aproveitar o restante da viagem rumando para o norte. 

Achávamos que 2 ou 3 dias no máximo seria o suficiente. No entanto, fomos acometidos por algo ignorado até então. Cansaço , exaustão e um tempo para descansar.

De Eilat para Tel Aviv são aproxidamente 3 horas e 30 - 4 horas de carro. Para passarmos no Monte Sodoma, na Arca de Noé e no Timna Park levamos exatamente 9 horas rs. Saímos de Eilat em torno de meio dia e só lá pras 10 da noite é que finalmente chegamos em Tel Aviv. Mas antes nos perdemos bastante em Herzliya. Não conseguíamos achar o acesso dela para Tel Aviv. E olha que estão muito próximas uma da outra. Cerca de 30 mins no máximo.

Em Tel Aviv, paramos por 1 noite novamente no albergue Hayarkon 48, na época custava 90 Shekels a diária e acredite, era a mais barata da cidade.

Ainda de noite saímos para comer uma pizza pelas redondezas. E no dia seguinte decidimos rumar para Haifa. Acreditávamos que teríamos tempo de sobra para fazer o circuito Haifa - Akko - Golã ou Rio Jordão. Ou quem Sabe ir até a Cesaréia ?

Fonte: Google Maps. Acrescentei por conta própria alguma legenda para situar melhor as pessoas ao longo do post.
 Ficou evidente que não conseguiríamos fazer tudo isso. Saímos um pouco atrasados de Tel Aviv e apesar de Haifa ficar somente há 1 hora de distância o cansaço e a diminuição da empolgação eram nítidos.

Era certo que este seria nosso último dia juntos viajando. Shaul e Ainara seguiriam viagem novamente para o sul , para Qeturah pois passariam quase 1 ano trabalhando num Kibbutz. Stephanie estaria voltando pra casa e eu ainda ficaria mais uns 2 dias lá.

A idéia de irmos para Haifa surgiu por idéias do Shaul e curiosidade minha. Descobri que Haifa é um grande pólo de tecnologia em Israel. Por lá pude ver o prédio da Microsoft e soube que a Intel e provavelmente a Apple também têm sede lá. Ah sim, e claro! O Google.

Haifa é uma cidade rica. nitidamente desde o momento que você começa a frequentá-la é visível a diferença com todo sul de Israel. Não tem lá traços muito turísticos embora, exista sim, o que se fazer em boa parte do tempo. Além de rica, Haifa é uma cidade cara. Seu bolso sentia na hora.  Lembro que facilmente você encontrava cartões postais em todas as cidades na casa dos 2 shekels mas em Haifa custavam 5. Os mesmos.

O primeiro lugar que fomos foi uma espécie de shopping center. Queríamos avistar o monte Carmel ou também conhecido em português como monte Carmelo. Mas não só o monte. Queriámos ver o porto e o mar Mediterrâneo.

Vista do Shopping Center para o Mar Mediterrâneo. Aonde seus olhos perdem a vista e está bem azul já é o início da cidade de Akko ou Acre.
 O Monte Carmel é famoso por diversas histórias do profeta Elias entre elas sua afirmação de que ele seria a personificação de deus na terra. É um profeta muito mais citado e estudado na religião judaica do que no cristianismo propriamente dito.

Como vocês podem ver no mapa, ele fica entre a cidade de Haifa e a cidade de Tirat Karmel. Também abrange outras cidades mas é Haifa que concentra sua maior porção.

Devido a sua grande extensão não é possível eu falar com absoluta certeza aonde ele começa ou termina. Sei que estávamos cercado por ele em diversos momentos. Seguem algumas fotos com sua vegetação típica , que corta toda cidade de Haifa.

Ao fundo o Mar Mediterrâneo.

Cidade encrava ao longo do Monte Carmel.
Seguimos rumo ao Zôo da cidade. Aqui rolou um impasse. Eu não tinha qualquer intenção, como aliás permaneço não tendo, em visitar um zoológico. Nem em Haifa e nem em nenhum outro lugar. Não só eu mas penso que com excessão da Ainara, todo restante do grupo não queria passar pelo local.

Por fim, resolvemos passar nem que fosse só 1 horinha. Eu diria que a única coisa que realmente valia a pena era ver o Tigre Branco. Ao menos isso não é algo que se encontre no Brasil. Veja:




Paramos para almoçar num Mc Donald. Pois é...

Simplesmente porque era mais perto do Zôo e não sabíamos aonde encontrar comida pela região. Aproveitamos para observar algumas coisas nas ruas locais.


Nunca vi tantos carros em tom verde na minha vida.


Este carro se chama Fabia. É super popular. Lembra alguma coisa próxima a um Gol.
Do almoço , fomos procurar a atração mais intrigante de Haifa. O templo dos monges budistas alemães. Pois é...

O Templo Bahai

Bom...quando estive por lá me passaram que em Haifa, havia o templo Bahai que seria algo como um templo budista alemão. Parece que de fato seus monges ou coisa parecida são alemães em Israel.
Pesquisando recentemente pude constatar que é algo um pouco diferente. 

É uma espécie de religião que busca  benefício e progresso humano, tais como hospitais, escolas, orfanatos e universidades. Em seus templos não é permitido nenhum tipo de pregação. Embora sejam abertos a leitura e meditação individuais. Atualmente, existem 9 templos da fé Bahai espalhados pelo mundo e eles têm a intenção de estare em todas as cidades do planeta.

É uma construção belíssima que fica no centro de Haifa e não tem como não enxergá-la de longe. Tentamos entrar mas parece que havia um horário específico de visitação, então somente uma parte de seus aposentos estavam abertos naquele horário.









 Como vocês podem ver nas fotos, o dia estava quase acabando. Muito por conta de nosso cansaço e também por acharmos que não conseguiríamos aproveitar outras cidades a noite, decidimos voltar para Tel Aviv que a partir de agora seria nosso ponto de partida para tudo. Seguimos viagem e nos despedimos da intrigante e rica cidade de Haifa.


Próxima Parada: Cesaréia. A cidade que nunca foi de César.









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